sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

INDONÉSIA ADIA PARA DOMINGO EXECUÇÃO DE BRASILEIRO


O governo da Indonésia rejeitou o apelo feito pela presidente Dilma Rousseff (PT), na manhã desta sexta-feira (16), para que os brasileiros Marcos Archer Cardoso Moreira e Rodrigo Gularte, não  fossem executados. A presidente falou, por telefone, com o presidente da Indonésia, Joko Widodo.
A conversa entre Dilma e Widodo foi a mais recente tentativa do governo brasileiro de evitar a a condenação de Archer, prevista para este sábado (17), por fuzilamento.
Em nota, a presidente Dilma Rousseff disse “lamentar profundamente a decisão do presidente Widodo de levar adiante a execução do brasileiro Marcos Archer”.
Na última quinta-feira (15), o Itamaraty divulgou uma nota oficial informando que o governo estava “acompanhando estreitamente”  o caso do brasileiro.
Ainda segundo a nota, “o governo brasileiro continua mobilizado, acompanhando estreitamente o caso, e avalia todas as possibilidades de ação ainda abertas”, dizia a nota.
Em 2005, os advogados de Archer fizeram um pedido de clemência ao governo indonésio, mas o pedido foi negado. Em 2012, o a presidente Dilma Rousseff (PT) entregou uma carta ao governo do país pedindo que Archer não fosse morto.
Ainda não há previsão sobre a data em que Gularte será executado.
Atualmente, há 64 presos por crimes relacionados a drogas ilícitas condenados à morte no país asiático.

A Indonésia vai executar no domingo (18) o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, condenado por tráfico de drogas, informou hoje (16), em comunicado, a organização não governamental (ONG) Human Rights Watch. Anteriormente, a informação era de que Marco seria morto neste sábado. Ele está preso desde 2003.

"O governo indonésio está preparando um pelotão de fuzilamento" para executar Moreira e cinco outros prisoneiros condenados à morte por tráfico de droga, disse a organização. De acordo com a ONG, a defesa de Moreira disse que o governo indonésio negou as solicitações do governo brasileiro para extraditar o preso, para que possa cumprir a sua pena de prisão no Brasil.

Fonte: G1

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