terça-feira, 26 de abril de 2016

GOVERNO FEDERAL LEILOA 17 IMOVEIS NA PARAÍBA


O governo federal aumentou, nesta segunda-feira (25), a quantidade de imóveis e terrenos pertencentes à União que vão a leilão. Na Paraíba, mais seis propriedades serão leiloadas, todas na Grande João Pessoa. A venda das unidades vai servir para que o governo tente arrecadar dinheiro, evitando despesas em momento de crise, já que a dívida pública passa dos R$ 2,8 trilhões.


Em João Pessoa, a União vai colocar em leilão uma casa na Rua Treze de Maio; um imóvel na Avenida Presidente José Linhares, no bairro do Bessa; um terreno no loteamento Jardim América; e um imóvel na Avenida Cruz das Armas.
Já em Cabedelo, na Grande João Pessoa, o governo federal vai leiloar um terreno na Rua Carolino Cardoso e um outro terreno, desta vez no Condomínio Alphaville.
As unidades incluídas no leilão se juntam a outros onze imóveis e terrenos, do governo federal no Estado, que também vão ser leiloados.
O governo divulgou nesta segunda que o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,38% em março, quando atingiu R$ 2,886 trilhões.
O leilão é de responsabilidade da Caixa Econômica Federal que vai divulgar editais do leilão em um prazo de até 180 dias.

Fonte: Portal Correio 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

MINISTRO DO STF: PRESIDENTE DILMA OFENDE INSTITUIÇÕES AO FALAR EM GOLPE

Três ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) refutaram nesta quarta-feira a tese da presidente Dilma Rousseff de que o processo de impeachment aprovado na Câmara dos Deputados é um “golpe”. Os ministros Celso de Mello, o mais antigo da Corte, Gilmar Mendes e Dias Toffoli disseram que o processo seguiu a Constituição e as regras definidas pelo próprio STF. O ministro Celso chegou a dizer que é um “gravíssimo equívoco” falar em golpe e que será “estranho” se a presidente for ao exterior defender esse argumento — Dilma embarca na manhã de quinta-feira para Nova York, onde deverá fazer uma defesa do seu governo na ONU.
— O procedimento preliminar instaurado na Câmara dos Deputados, disse o STF pelo menos duas vezes em julgamento público, mostra-se plenamente compatível com o itinerário que a Constituição traça a esse respeito. Portanto, ainda que a senhora presidente da República veja, a partir de uma perspectiva eminentemente pessoal, a existência de um golpe, na verdade, há um gravíssimo equívoco — afirmou Celso de Mello, enfatizando que a “Câmara respeitou os cânones estabelecidos na Constituição”.
Na sequência, o ministro do STF afirmou que “falar em golpe é uma estratégia de defesa” e que “é um grande equívoco reduzir-se o procedimento constitucional de impeachment à figura do golpe de Estado”.
— O Congresso, a Câmara e o STF deixaram muito claro que o procedimento destinado a apurar a responsabilidade da senhora presidente da República respeitou todas as fórmulas estabelecidas na Constituição. Eu digo que é um gravíssimo equívoco falar em golpe.
‘É UMA OFENSA ÀS INSTITUIÇÕES DO BRASIL’
Questionado sobre a possibilidade de Dilma usar seu discurso na ONU para denunciar a existência de um golpe no Brasil, Celso respondeu:
— Eu diria que é no mínimo estranho esse comportamento, ainda que a presidente da República possa em sua defesa alegar aquilo que lhe aprouver.
Assim como o colega Celso de Mello, o ministro do STF Dias Toffoli também criticou a tese de Dilma e enfatizou que “falar que o processo de impeachment é um golpe depõe e contradiz a própria atuação da defesa da presidente, que tem se defendido na Câmara, agora vai se defender no Senado, se socorreu do STF, que estabeleceu parâmetros e balizas garantindo a ampla defesa”.
— Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras, e isso pode ter reflexos ruins inclusive no exterior, porque passa uma imagem ruim do Brasil — afirmou Toffoli ao “Jornal Nacional”, para complementar: — Eu penso que uma atuação responsável é fazer a defesa e respeitar as instituições brasileiras e levar uma imagem positiva do Brasil para o mundo todo, que é uma democracia sólida, que funciona e que suas instituições são responsáveis.
O também ministro do STF Gilmar Medes concordou com os colegas, afirmando que os procedimentos do impeachment têm sido “absolutamente normais dentro do quadro de institucionalidade”:
— Inclusive as intervenções do Supremo que determinaram o refazimento até de comissões no Congresso Nacional, na Câmara dos Deputados, indicam que as regras do Estado de Direito estão sendo observadas.
Candidata derrotada na campanha de 2014, Marina Silva afirmou que o possível discurso de Dilma na ONU pode causar um “estrago imensurável” ao Brasil:
— A presidente já faltou com a realidade dos fatos durante a campanha para ganhar o poder, já praticou as pedaladas para se manter no poder. E agora diz que temos uma crise institucional para continuar no poder. Até que ponto o projeto de poder é maior do que o projeto de país? — criticou Marina. — Dizer que nós estamos vivendo um golpe de Estado, em nome de arranjar apoio e legitimidade para permanecer no poder, é agravar a crise econômica, a crise social e a crise política.
O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), José Eduardo Cardozo, que faz a defesa da presidente Dilma, disse não saber se ela usará o argumento do golpe em Nova York.
— O que a presidente da República irá falar é uma decisão dela e daqueles que acompanham a área internacional — afirmou Cardozo. — A presidente da República é chefe de governo e de Estado. Ela tem o direito de representar o país e se pronunciar dentro daquilo que acha que deve fazer. Ou seja, está no exercício pleno do seu mandato e, como tal, deve agir.
Cardozo disse que está avaliando a possibilidade de ir à Justiça para questionar o mérito do impeachment. Até agora, o governo só questionou as regras do processo:
— Informaremos a vocês quando acharmos que é a hora, o momento, e se achar que deve ser proposto algum tipo de judicialização.
O Globo

terça-feira, 19 de abril de 2016

ROMERO RODRIGUES NOMEIA CAPILÉ COMO NOVO SECRETÁRIO DE CULTURA DE CAMPINA GRANDE

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB), nomeou o cantor Capilé como novo secretário de Cultura. A posse para assumir a pasta ainda não tem nada definida
Antes que ocupava o cargo era o vereador Lula Cabral (PMDB). Ele pediu exoneração do cargo para poder concorrer às eleições e disputar novamente o mandato de vereador. O parlamentar já retornou à Câmara Municipal de Campina.
No Instagram, o deputado federal Rômulo Gouveia (PSD) parabenizou o prefeito pela escolha. “Ao mesmo tempo que desejo sucesso ao amigo Capilé, parabenizo pelo trabalho que vinha sendo desenvolvido o ex-secretário e vereador Lula Cabral”, escreveu.

Fonte: Blog do Gordinho 

segunda-feira, 18 de abril de 2016

EM NOTA, PT CHAMA VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT DE GOLPE E CONVOCA POVO ÀS RUAS


Após o placar favorável ao impeachment ser confirmado, o PT divulgou uma nota sobre o proceso chamando-o de “golpismo”. O texto, assinado pelo presidente nacional do partido, Rui Falcão, convoca a população para as ruas para “defender a Constituição”.
“NOTA SOBRE A VOTAÇÃO DO IMPEACHMENT
Hoje a infâmia e o golpismo feriram a democracia, rasgando a Constituição.
As forças mais reacionárias do país venceram a primeira batalha para a deposição da presidenta Dilma Rousseff, ao aprovarem — sob o comando do réu Eduardo Cunha e as promessas do vice conspirador — a admissibilidade do processo de impedimento na Câmara dos Deputados.
Os golpistas violentam a soberania das urnas para impor seu programa de restauração conservadora, com ataques aos direitos dos trabalhadores, cortes nos programas sociais, privatização da Petrobrás, arrocho dos salários, repressão aos movimentos sociais e entrega das riquezas nacionais.
Ao romperem com a regra constitucional, as velhas oligarquias conspiram para tomar o poder de assalto e forjar um governo ilegítimo, marcado pelo arbítrio.
Esta aventura ainda poderá ser detida pelo Senado Federal, onde será travada a próxima e decisiva batalha em favor do resultado eleitoral de 2014.
O Partido dos Trabalhadores conclama todos os homens e mulheres comprometidos com a democracia para que se mantenham mobilizados, ocupando as ruas contra a fraude do impeachment.
Nossa missão é defender a Constituição contra a aliança dos barões da corrupção, da mídia e da plutocracia, que tenta sequestrá-la.
A mobilização popular e democrática — cuja continuidade apoiamos e reforçaremos — é a única resposta possível diante do golpe que se trama nas sombras do Estado e nos esconderijos das elites endinheiradas.
Não permitiremos que a democracia, conquistada pela luta e a vida de tantos patriotas, seja destruída pelo ódio dos que sempre combateram o protagonismo e a emancipação do povo brasileiro.”
BBC Brasil

RICARDO COUTINHO CONDENA "ENCENAÇÃO" E "GOLPE" DE DEPUTADOS NO IMPEACHMENT DE DILMA


O governador Ricardo Coutinho (PSB) usou as redes sociais na madrugada desta segunda-feira (18) para comentar o resultado da votação na Câmara Federal que decidiu autorizar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
“Em respeito à democracia e à soberania popular, rejeito a encenação dos deputados. Concordo com as aspirações do povo, condeno a farsa/golpe”, postou.
O chefe do executivo estadual afirmou ainda que o combate à corrupção só é possível no estado democrático de direito.
“As aspirações do povo, de combate à corrupção só se darão no Estado Democrático de Direito e com gente sem envolvimento com essas práticas”, disse.
O socialista foi um dos árduos defensores da permanência da presidente Dilma no comando do país.


PROCESSO DE IMPEACHMENT É APROVADO PELA CÂMARA FEDERAL

(Sessão da Câmara Federal - Votação do Impeachment) 

Com o voto do deputado federal pernambucano Bruno Araújo (PSDB-PE) a Câmara chegou a 342 votos e autoriza a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ao todo foram 367 votos a favor do impeachment, 137 contra. Ainda houve sete abstenções em duas ausências. A matéria agora será encaminhada para o Senado e terá que ter apenas maioria simples, ou seja 41 votos, para ser aprovado.
A sessão na Câmara neste domingo (17) começou às 14h. O primeiro a falar foi o relator do processo, Jovair Arantes (PTB-GO), que chegou a ser interrompido por parlamentares, disse que o processo foi conduzido com serenidade na Comissão Especial do Impeachment, que aprovou seu relatório a favor do impeachment na semana passada. Segundo ele, há indícios suficientes para indicar crime de responsabilidade cometido pela presidente.
O líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), reiterou que votará contra o impeachment, mas ressaltou o posicionamento majoritário de sua bancada a favor. Afirmou que a decisão foi tomada devido às “circunstâncias políticas” do país. Picciani pediu que no dia seguinte todos sentem à mesa na busca de melhorar a vida da população, deixando as ambições políticas de lado.
O líder petista, Afonso Florence (BA), afirmou que não há crime de responsabilidade que tenha sido praticado por Dilma, classificou a votação como uma eleição indireta e destacou as manifestações de rua que tem acontecido em defesa do mandato da presidente.
O líder do PSDB, Antonio Imbassahy, enfatizou as acusações de corrupção contra o governo, a crise econômica e afirmou aos colegas que restará a “vergonha” aos que defenderem Dilma.
Outros 22 líderes, como os paraibanos Aguinaldo Ribeiro, do PP, e Wilson Filho, do PTB, também orientaram suas bancadas. Os deputados paraibanos encaminharam pela aprovação do processo de impeachment.
Depois foi a fez do líder da minoria, deputado Miguel Haddad (PSDB-SP). Por último o líder do governo, deputado José Guimarães usou a tribuna e encaminhou pela rejeição do processo.
Como votaram os deputados da Paraíba:
Todos os 12 deputados federais da Paraíba declararam antecipadamente os votos na sessão deste domingo e os mantiveram. Nove foram a favor do processo de impeachment da presidente e três votaram contra.
Deputados que votarão pelo impeachment: Manoel Júnior (PMDB), Hugo Motta (PMDB), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), Rômulo Gouveia (PSD), Aguinaldo Ribeiro (PP), Efraim Filho (DEM), Wilson Filho (PTB), Pedro Cunha Lima (PSDB) e Benjamin Maranhão (SD).
Deputados que votarão contra o impeachment: Luiz Couto (PT), Wellington Roberto (PR) e Damião Feliciano (PDT).

Fonte: Blog do Gordinho 

terça-feira, 12 de abril de 2016

PRAZO PARA PRESTAÇÃO DE CONTAS DOS PARTIDOS POLÍTICOS SE ENCERRA DIA 30 DE ABRIL

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) alerta para o prazo de prestação de contas dos partidos políticos, exercício 2015, que se encerra no próximo dia 30. De acordo com a lei nº 9.096/95, regulamentada pela Resolução TSE nº 23.464/2015, a prestação de contas partidária é obrigatória e os partidos que não cumprirem com o prazo estarão sujeitos a suspensão do registro e as cotas do fundo partidário, caso recebam, serão interrompidas.
De acordo com o servidor da Seção de Contas Eleitorais e Partidárias (Secep) André Cabral Teles, no caso dos órgãos partidários estaduais, as contas devem ser apresentadas diretamente ao TRE-PB; nas hipóteses de contas municipais, os partidos devem se dirigir ao Juízo Eleitoral competente (consulte aqui).
“É importante ressaltar que o TSE ainda não desenvolveu o Sistema de Prestação de Contas Anual da Justiça Eleitoral, previsto no art. 29 da Resolução nº 23.464/2015. Sendo assim, conforme estabelece o art. 67 da citada resolução, os partidos deverão observar os modelos dos demonstrativos contábeis e das peças complementares disponibilizados pelo TSE em sua página na internet”, informou André.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou os modelos dos demonstrativos contábeis para auxiliar às prestações de contas dos partidos, exercício 2015. Os modelos podem ser acessados através deste link.
Além disso, o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício dos partidos políticos devem ser apresentados também em mídia eletrônica, com formatação adequada à publicação no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), seguindo as orientações
publicadas no site do TSE.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

DEPUTADO PARAIBANO ATESTA CONTRA O IMPEACHMENT

O deputado federal paraibano líder do PP na Câmara Federal, Aguinaldo Ribeiro, usou seu espaço reservado aos líderes na comissão especial que analisa relatório pró-impeachment para defender a presidente Dilma Rousseff (PT). Orientando a bancada do seu partido a votar contra o impeachment, o parlamentar afirmou que atesta sobre a conduta “respeitável e honrada” presidente.
“Posso dar meu testemunho que jamais vi qualquer tipo de conduta da presidente Dilma que não tenha sido respeitável e honrada. A presidente Dilma é séria”, defendeu.
Segundo garantiu, o governo não cometeu crime de responsabilidade como acusa a oposição. Ribeiro disse que o impeachment só poderia ser aceito se fosse usado para “castigar um governo impopular”. Ele pediu ainda que a Constituição Federal seja respeitada.
“Se fosse uma decisão sobre castigar um governo impopular, aí sim poderia-se votar contra o governo, mas não foi isso que determinou a Constituição. A Constituição determinou que impeachment somente deve acontecer quando houver crime de responsabilidade claramente evidenciado, caso contrário não devemos votar como queremos pessoalmente, mas como determina a Constituição, o que nesse caso significa entender que não há crime de responsabilidade no processo atual”, declarou.
O deputado também afirmou que votaria contra a presidente caso ficasse comprovado o crime de responsabilidade.
“Caso venha a surgir evidência que comprovassem o envolvimento da presidente em qualquer tipo de mal feito, seria o primeiro a votar contra ela, mas não é o que acontece neste caso, em princípio”, disse.

Fonte: Blog do Gordinho 

COMISSÃO DA CÂMARA APROVA PROCESSO DE IMPEACHMENT DE DILMA

or 38 votos a 27, a comissão especial do impeachment na Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira (11) o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) favorável à abertura do processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff.
Agora, o resultado da votação na comissão deverá ser lido no plenário da Câmara nesta terça-feira (12) e publicado no “Diário Oficial da Câmara” na manhã de quarta (13).
Depois de respeitado um prazo de 48 horas, a expectativa é de que a votação no plenário da Câmaracomece na próxima sexta-feira (15) e leve três dias, terminando no domingo (17).
Para ser aprovado e seguir para o Senado, instância à qual cabe julgar a denúncia, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados.
Em seu parecer, Jovair Arantes sustentou haver indícios de que Dilma cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos de crédito extraordinário sem autorização do Congresso Nacional e ao permitir a prática das chamadas “pedaladas fiscais”, que é o atraso no repasse pela União aos bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais.
Sessão tensa
O parecer foi aprovado em uma sessão tensa, que durou mais de sete horas e foi marcada por bate-bocas e provocações entre parlamentares governistas e da oposição.
Antes mesmo do início, já houve briga entre os deputados na hora de assinar o nome na lista de presença. A disputa se explica porque, na ausência de deputados titulares, votariam os suplentes por ordem de chegada.
O debate sobre o parecer havia sido iniciado na última sexta-feira (7), quando 61 deputados tiveram a palavra para falar contra e a favor da decisão do relator. A sessão durou mais de 12 horas e só terminou na madrugada de sábado (9).
Logo no início da sessão desta segunda, o relator sustentou que a “população clama” para o processo de impeachment continuar e que havia indícios “sérios” de cometimento de crime de responsabilidade.
Seguinte a falar, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, atacou o parecer e sustentou ter “contradições” e “equívocos conceituais”, além de um “desejo político” pelo impeachment.
Votação
Algumas bancadas foram rachadas para a votação. O PMDB, que até o fim de março era o principal aliado do governo e decidiu romper com a presidente Dilma, liberou o voto dos seus deputados diante das divisões internas.
“Não emitiremos nenhuma orientação, os parlamentares do PMDB estarão livres para votar de acordo com a sua consciência”, afirmou o líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
Dividido internamente, o PSD, que detém o Ministério das Cidades, teve uma ala que discursou contra o impeachment e outra a favor. Em nome da parcela contrária, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) afirmou que não existe, no processo, provas de que “Dilma é ladra”.
Favorável ao impedimento, o deputado Marcos Montes (PSD-MG) acusou o governo de não conseguir se desvencilhar da “turma” do governo Lula.
Em defesa de Dilma, o líder do PT, Afonso Florence(BA), repetiu o discurso de que há um golpe em curso por, segundo ele, não haver a comprovação de crime de responsabilidade. Florence também atacou o vice-presidente da República, Michel Temer, acusando-o de “traição”. Afirmou ainda que “não haverá sossego” para os defensores do impeachment.
O líder do PSDB, Antonio Imbassahy (BA), criticou o tom de “ameaça” do discurso de Florence e disse que alguns pronunciamentos “revelam desequilíbrio emocional e ameaças”. “É muito triste a ver deputados ameaçarem a população brasileira”, disse.
G1